Dólar opera em leve queda após prévia da inflação acima das expectativas; Ibovespa sobe
28/11/2023
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,02%, cotada a R$ 4,8992. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou com um avanço de 0,17%, aos 125.732 pontos. Mercado brasileiro repercute prévia da inflação
Burak The Weekender/Pexels
O dólar opera em queda nesta terça-feira (28), após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do mês. Em novembro, o indicador subiu 0,33%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Investidores aguardam, também, a divulgação do Índice de Evolução de Emprego do CAGED de outubro, que deve sair no início da tarde. Além disso, alguns dados do exterior estão no radar, com destaque para a Confiança do Consumidor CB nos Estados Unidos.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
Às 10h25, o dólar caía 0,17%, cotado a R$ 4,8910. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em leve alta de 0,02%, vendida a R$ 4,8992, depois de oscilar bastante durante o pregão. Com o resultado, passou a acumular:
alta de 0,02% na semana;
queda de 2,81% no mês;
recuo de 7,18% no ano.
Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,15%, aos 125.919 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de 0,17%, aos 125.732 pontos. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:
0,17% na semana;
11,13% no mês;
14,58% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
O dia começa com investidores repercutindo a prévia da inflação de novembro, que veio acima das projeções do mercado e apresentou uma forte aceleração frente aos números registrados em outubro.
Enquanto o IPCA-15 subiu 0,33% neste mês, o indicador havia subido 0,21% no mês passado. No acumulado em 12 meses, a prévia da inflação tem alta de 4,84%. As expectativas do mercado apontavam para altas mais amenas, de 0,30% em novembro e 4,80% em 12 meses.
O principal impacto para a prévia da inflação em novembro veio do grupo de Alimentação e bebidas, que apresentou uma alta expressiva no mês, de 0,82%. Dentro do grupo, o destaque ficou com a Alimentação no domicílio, que rompeu uma sequência de cinco quedas consecutivas e subiu 1,06% em novembro.
O único grupo que apresentou uma redução nos preços em novembro foi comunicação. Veja quais foram as variações registradas por cada grupo pesquisado pelo IBGE neste mês:
Alimentação e bebidas: 0,82%;
Habitação: 0,20%;
Artigos de residência: 0,24%;
Vestuário: 0,55%;
Transportes: 0,18%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,08%;
Despesas pessoais: 0,52%;
Educação: 0,03%;
Comunicação: -0,22%.
No cenário doméstico, o mercado também aguarda a divulgação de novos dados do CAGED referentes a outubro.
Já no mercado externo, o dia é de agenda mais vazia, com destaque apenas para o indicador de Confiança do Consumidor nos Estados Unidos.
No entanto, investidores estão na expectativa por outros dados importantes que devem sair nos próximos dias, com destaque para números de inflação e o produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.